Madrugada. Uma padaria no Porto. No meio dos adultos, alguns miúdos fazem pão. Um deles trabalha com uma máquina. Um grito de dor lança a confusão. Maldizendo a sorte, o patrão transporta a criança ferida ao hospital. Jaime acompanha-os. Carrega na mão um saco de gelo com os dedos decepados do amigo. A violência da cena não perturba o sangue frio do patrão que despede Jaime para evitar problemas com a Inspecção do Trabalho. Este é o ponto de partida da aventura de Jaime, um miúdo de 13 anos que trabalha de noite às escondidas dos pais, convencido de que o dinheiro lhe permitirá comprar a felicidade perdida. Jaime não aceita que os pais estejam separados e tudo fará para os juntar de novo.