Com fotografia deslumbrante de Mário Carneiro, que co-dirige o filme, e texto do jornalista Claudio Mello Souza, o documentário mostra as transformações sociais e as interferências nas formas primitivas de vida de pescadores do vilarejo de Arraial do Cabo, no litoral do Estado do Rio de Janeiro. A Fábrica Nacional de Álcalis, que se instalou no local, causa a morte dos peixes, o que faz com que muitos integrantes da comunidade partam em busca de trabalho. Os modos tradicionais de produção se chocam com os problemas da industrialização. Gravuras de Oswaldo Goeldi abrem o filme.